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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Cão permanece ao lado da sepultura do dono há seis anos

Capitán, um cão que se manteve ao lado do túmulo de seu dono falecido durante os últimos seis anos é a prova inconteste de amor de um animal e de lealdade que transcende os limites da vida e da morte. Embora a bola de pelos ainda tenha uma família para voltar, ele simplesmente se recusa a sair do lado do seu mestre.

A devoção dos cães a seus donos humanos nunca deixa de nos surpreender. No início de 2011, quando aconteceu o deslizamento de terra em Teresópolis, conhecemos a história de Leão, que ganhou as manchetes internacionais quando fotos dele deitado ao lado da sepultura de sua dona se tornou um viral. De lá para cá tropeçamos quase sempre em uma história similar que remete ao amor incondicional dos queridos peludos.

Hoje me deparei com outro conto de lealdade canina, que é de partir o coração. Capitán, um pastor alemão da cidade argentina de Villa Carlos Paz, optou por permanecer perto de seu dono, mesmo após seis anos de sua morte. A esposa do homem disse que Capitán desapareceu de sua casa logo após a morte do marido, e depois de procurar por ele, ela e seu filho acreditavam que estava morto ou que tinha sido adotado por outra família. Mas, quando foi visitar seu marido no cemitério, viu o cão ao lado do túmulo. Ela não sabe explicar como ele conseguiu localizar o túmulo certo, mas lá estava ele, abanando o rabo como sempre, ao lado de seu dono.
 
A história incrível da lealdade de Capitán começou em 2005, quando Miguel Guzmán levou para casa o pequeno filhote de pastor alemão, como um presente para seu filho, Damian. Durante o pouco tempo que passaram juntos, o filhote desenvolveu uma relação especial com Miguel, mas em 24 de março de 2006, veio o desastre. Miguel faleceu, mas aparentemente Capitán resolveu não deixar que uma coisa como a morte o afastasse de seu melhor amigo. Ele sumiu de sua casa, de alguma forma conseguiu encontrar a sepultura de Miguel no cemitério local no meio de milhares e decidiu que nada iria separá-los novamente.
 
Veronica e o filho Damian tentaram levar Capitán para casa com eles várias vezes durante os últimos seis anos; a única vez que conseguiram, ele fugiu e voltou novamente para o cemitério. Nem por reza brava ele arreda a pata do lado do túmulo de seu dono. Veronica conta que às vezes Capitán segue-os a uma curta distância, mas, eventualmente, se vira e volta para o cemitério. Damian, agora com 13 anos, admite que gostaria de ter Capitán de volta em casa, mas diz que entende o seu imenso amor por seu pai.

Hector Baccega, o administrador do cemitério de Villa Carlos Paz, disse à imprensa que Capitán ganhou o carinho e respeito de todos os guardas do cemitério, que sempre se certificam de que esteja bem alimentado e em dia com as vacinas. Ele sente que este cão incrível pode ensinar os seres humanos uma lição valiosa sobre acalentar a memória de seus entes queridos.

Capitán me fez lembrar muito de uma outra história comovente, a de Hachiko, um akita famoso que esperava no final da tarde, precisamente no momento de desembarque do trem na estação, na esperança de reencontrar-se com seu dono. Sua história inspirou o comovente filme "Hachi: Sempre ao seu lado", estrelado por Richard Gere e Joan Allen (veja cena). Sou suspeito para falar, mas a primeira vez que assisti este filme poderoso, ao ver a longa espera de Hachi, chorei como um bebê amargurado por não entender como o destino pode ser tão cruel ao permitir que uma criatura sem maldades anseie por um reencontro apesar de não compreender a mortalidade que os separa.

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