domingo, 26 de maio de 2013
sábado, 25 de maio de 2013
A Triste História de Omayra Sanchez
Em Novembro de 1985, a erupção explosiva do Nevado del Ruiz, vulcão com 5389 metros de altura e que se situa a norte do Nevado del Huila, originou a pior catástrofe natural do pais, matando 23 mil pessoas, sobretudo habitantes da cidade de Armero.
rank Fournier por esta imagem ganhou o prêmio “World Press Photo Premier Award”, em 1986. A imagem foi preservada e somente publicada meses depois, após o falecimento da garota. |
A menina de 13 anos, Omayra Sanchez ficou presa nos entulhos deixados pelo deslizamento causado pela erupção do vulcão. Funcionários da Cruz Vermelha teriam feito repetidos apelos ao governo por uma bomba para baixar o nível da água para ajudar a libertar a menina. Os socorristas acabaram desistindo e passaram o resto do tempo com ela, confortando-a e rezando com ela. Ela morreu cerca de 60 horas depois de ficar presa.
Acompanhe, a seguir, o relato do fotógrafo Frank Fournier:
"Eu cheguei a Bogotá de Nova York uns dois dias depois da erupção do vulcão. A área para onde eu precisava ir era muito remota. (Chegar até lá) envolvia uma viagem de carro de cinco horas e depois mais duas horas e meia de caminhada.
Erupção do Nevado del Ruiz, Colômbia, 1985 |
O país também estava num tumulto político. Pouco antes da explosão, o Palácio da Justiça, em Bogotá, havia sido tomado por guerrilheiros de esquerda do M-19. Muitas pessoas tinham sido mortas e isso tinha tido um grande impacto na forma como as pessoas da cidade de Armeryo foram ajudadas. O Exército, por exemplo, havia sido mobilizado para a capital.
Eu cheguei ao vilarejo de Ameroyo de madrugada, cerca de três dias depois da explosão. Havia muita confusão, as pessoas estavam em choque e precisando desesperadamente de ajuda. Muitos estavam presos em entulhos.
Eu encontrei um fazendeiro que me contou dessa menininha que precisava de ajuda. Ele me levou até ela, ela estava praticamente sozinha, havia apenas algumas pessoas em volta e alguns funcionários de resgate ajudando outra pessoa perto dali.
Ela estava num grande lamaçal, presa da cintura para baixo por concreto e outros restos das casas que haviam desabado. Ela estava ali por quase três dias. Começava a amanhecer e a pobre menina estava sentindo dores e muito confusa.
Tentativa de Resgate |
Eu achei que a única coisa que eu podia fazer era retratar adequadamente a coragem, o sofrimento e a dignidade dessa menininha e esperar que isso mobilizaria as pessoas a ajudar aqueles que haviam sido resgatados e salvos.
Eu senti que eu tinha que retratar o que essa menininha teve que passar.
A essa altura, Omayra já perdia a consciência, às vezes recobrando-a. Ela até me perguntou se eu podia levá-la para a escola porque ela estava preocupada que chegaria atrasada.
Eu dei o meu filme para alguns fotógrafos que estavam voltando para o aeroporto e pedi para que eles o mandassem para o meu agente em Paris. Omayra morreu cerca de três horas depois de eu chegar lá.
Na hora, eu não percebi o poder da fotografia, a forma como o olho da menina se conectou com a câmera.
A fotografia foi publicada na revista Paris Match alguns dias depois. As pessoas ficaram muito perturbadas porque o drama de Omayra havia sido capturado pelas câmeras de TV e levado ao mundo. Daí a minha fotografia dela foi publicada depois de ela ter morrido.
As pessoas me perguntavam: 'Por que você não a ajudou? Por que você não a tirou de lá?' Mas era impossível.
Houve alarde, debates na televisão sobre a natureza do fotojornalismo, se o profissional era uma espécie de abutre. Mas eu senti que era importante que eu registrasse a história e eu fiquei mais feliz pelo fato de ter havido alguma reação. Teria sido pior se as pessoas não tivessem se importado.
Eu sou muito claro sobre o que eu faço e como faço e eu tento fazer o meu trabalho com o máximo de honestidade e integridade possível. Eu acredito que a fotografia ajudou a levantar dinheiro de todo o mundo e ajudou a destacar a irresponsabilidade e a falta de coragem dos líderes de governo.
Frank Furnier |
Houve uma falta de liderança óbvia. Não havia planos de evacuação, embora os cientistas tivessem previsto a extensão catastrófica da erupção do vulcão.
As pessoas ainda acham a foto perturbadora. Isso destaca o poder duradouro dessa pequena menina. Eu tive sorte porque pude agir como uma ponte para ligar as pessoas com ela. É a mágica da coisa.
Há centenas de milhares de Omayras pelo mundo – histórias importantes sobre os pobres e os fracos –, e nós, fotojornalistas, estamos lá para criar a ponte.
A questão do poder da imprensa é muito mais importante hoje do que nunca porque estamos sob muita pressão do lado comercial.”
quinta-feira, 23 de maio de 2013
segunda-feira, 11 de março de 2013
terça-feira, 5 de março de 2013
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Pelo Buraco da Agulha
E lhes digo ainda:
- É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha
do que um rico entrar no Reino de Deus. (Mateus 19:24)
E provável que a interpretação mais precisa para essa parábola, esteja nos estudos que apontam ser chamada de fundo de uma agulha uma pequena portinhola construída junto aos grandes portões da cidade de Jericó. No fim do dia, quando os portões principais eram fechados, os viajantes que chegavam à noite entravam por essa passagem. Os animais de grande altura, como é o caso do camelo, só poderiam passar por essa abertura ajoelhados. Algo quase impossível para um animal realizar. Por isso, a dificuldade de entrada dos ricos no reino de Deus como o passar de um camelo pelo fundo de uma agulha.
Nessa imagem, vemos o Camelo passando pela porta sem nada sobre ele e outro a direita com o camelo abaixado tirando de cima as mercadorias. Para o Camelo entrar na Cidade era necessário ele passar pela porta chamada agulha e passar sem nada sobre ele, porque ele já era alto e não passaria pela porta com a carga sobre ele.
O que nos ensina a palavra de Deus, é que para entrarmos no reino de Deus, precisamos deixar as coisas que nos impossibilitam de entrar pela porta. Precisamos estar livres, sem mágoas, sem ganância, sem cobranças, e tudo mais que tem nos travado.
Esforcem-se para entrar pela porta estreita,
porque eu lhes digo que muitos tentarão entrar,
mas não conseguirão.
(Lucas 13:24)
O que nos ensina a palavra de Deus, é que para entrarmos no reino de Deus, precisamos deixar as coisas que nos impossibilitam de entrar pela porta. Precisamos estar livres, sem mágoas, sem ganância, sem cobranças, e tudo mais que tem nos travado.
Esforcem-se para entrar pela porta estreita,
porque eu lhes digo que muitos tentarão entrar,
mas não conseguirão.
(Lucas 13:24)
domingo, 6 de janeiro de 2013
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